A presidente do Conselho de Administração da APRAM defende hoje no XIII Congresso da Associação de Portos de Língua Portuguesa, APLOP,  que “a proximidade e segurança das ilhas da Macaronésia são atualmente uma vantagem competitiva  para   os Portos de Cabo Verde, Madeira e Canárias no que  se refere à atração de mais cruzeiros para a rota atlântica.”

Com uma intervenção intitulada “Parcerias Estratégicas para o setor dos cruzeiros – Macaronésia”, Paula Cabaço está na ilha do Sal, a convite da direção da APLOP, para participar neste congresso que começou ontem e termina nesta sexta-feira, sob o tema genérico “Novos Desafios, Novas Oportunidades para os portos da Lusofonia”, desenvolvido em quatro painéis: “Desenvolvimento de Negócio – Novas Oportunidades para os portos”; “Portos (Verdes) do Futuro – desafios e oportunidades; “O Direito Portuário nos Países da CPLP”: e “Promoção e Estratégia da Internacionalização dos portos da CPLP.”

Paula Cabaço recordou que a Marca CAI, “Cruise in the Atlantic Island”, criada em 1994 pelos portos de Canarias e da Madeira, a que se juntou mais tarde, Cabo Verde, representava em 2019, antes da pandemia, 3 200 000 passageiros e 1529 escalas. De referir, que no ano anterior, em 2018, o número de escalas foi superior, 1634 escalas.

A Presidente do CA da APRAM considera que que “todo o trabalho feito ao longo deste período, durante o qual o número de escalas triplicou,  dá-nos a certeza que esta parceria funcionou muito bem. E perante o atual estado do mundo, ainda com reflexos de uma pandemia e com uma guerra que não se sabe quando nem como terminará, temos de reforçar a parceria da CAI, aprofundando o conhecimento dos respetivos territórios e das suas respetivas potencialidades”. 

“Na atual conjuntura, é preciso termos em atenção que os mercados de proximidade e seguros são valorizados pela procura,  pelo que são decisivos para o modelo de negócios desenvolvido pelas Administrações Portuárias desta área geográfica. Temos de alcançar novos mercados emissores, mas sobretudo, potenciar ainda mais este itinerário já existente”, defendeu Paula Cabaço que pretende, além das reuniões periódicas para desenvolver o Plano de Promoção conjunto da CAI, que o passo seguinte seja “a criação de uma figura jurídica de interesse mútuo,  que permita captar fontes de financiamento comunitário para o desenvolvimento de projetos conjuntos entre os três arquipélagos.”

“Temos de promover a área das Ilhas Atlânticas e as regiões da CAI, como destino de cruzeiros de excelência”, afirmou a presidente do CA da APRAM que considera “fundamental aumentar a eficácia e eficiência das quatro administrações portuárias envolvidas no que se refere à troca de informação constante, quer seja estatística, quer dos modelos comerciais, do desenvolvimento do produto turístico de cada região, assim  como relativamente  aos novos desafios na gestão portuária,  nomeadamente nas áreas da digitalização e sustentabilidade” sublinhou. 

A marca CAI envolve três países, Portugal, Espanha e Cabo Verde, três arquipélagos Madeira, Canárias e Cabo Verde, três destinos, dois continentes, Europa e África, e 11 portos.

O ministro do Mar de Cabo Verde, Abraão Vicente presidiu à abertura deste congresso que vai ser encerrado pelo ministro do Turismo e dos Transportes do governo cabo-verdiano, Carlos Jorge Santos.

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