O encerramento de muitos portos aos cruzeiros começa a criar alguma contestação visível como são os casos recentes dos Estados Unidos e em Espanha, onde a diretora da revista especializada “Cruise News” criticou abertamente a posição do governo do seu país.

A decisão de manter os portos fechados aos cruzeiros nos Estados Unidos levou o governador da Flórida, Ron DeSantis a anunciar uma ação judicial contra a administração Biden, Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos, com o objetivo de permitir o reinício imediato dos cruzeiros nos Estados Unidos.

DeSantis disse que o governo federal e o CDC “bloquearam a indústria de cruzeiros por mais de um ano e isso não é razoável” e considera que isso foi feito com base “em muito poucas evidências e poucos dados.”

Também o CEO da Carnival Coroporation, Arnold Donald afirmou estar “muito desapontado” com a orientação do CDC, de manter os portos fechados aos cruzeiros.

Donal referiu que a empresa tem 30 navios em águas dos EUA que alcançaram o “status verde”, de acordo com as diretrizes do CDC e que continuam a trabalhar para encontrar abordagens práticas para retomar os cruzeiros da melhor maneira, tendo em vista a salvaguarda da saúde pública.

Em Espanha, a diretora da revista “Cruises News”, Virginia López Valiente, insurgiu-se contra o governo de Madrid, por ter permitido os cruzeiros em Canárias e mais nenhum porto espanhol. Interroga-se porquê que os cruzeiros continuam proibidos em Espanha e responde: ”Ocorrem-me muitas razões, mas todas elas rebatíveis e baseadas no desconhecimento e falta de vontade.”

Considera que “as companhias de cruzeiro desenvolveram protocolos seguros, baseados na ciência e segurança dos passageiros, trabalhadores e dos portos que visitam.” Sublinha que as poucas operações que decorrem não são rentáveis, mas “os factos mostram que os protocolos a bordo são seguros.”

Conclui que “não há razões objetivas para não autorizar os cruzeiros em Espanha. Se não tivermos cruzeiros neste verão, será o segundo e o dano é irreparável.”

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