O mar agitado impediu na semana de 16 a 22 de janeiro que os navios de carga acostassem no Porto do Caniçal e por isso, a APRAM preparou uma operação excecional de descarga de mercadorias no Porto do Funchal, para o desembarque, primeiro, de produtos prioritários, como gado vivo, frescos e contentores de gás necessários para a empresa de eletricidade.

Foi na noite do passado dia 18 que teve início esta operação que decorreu até ao dia 21 de janeiro, fazendo face a uma situação inédita, uma vez que  o Porto do Caniçal nunca esteve inoperacional durante cinco dias consecutivos. O objetivo foi garantir o abastecimento à região. Mas, a medida fez os mais velhos regressarem aos tempos anteriores a 2005, quando o Porto do Funchal era um porto misto que recebia carga e cruzeiros.

Na noite do dia 18, o “Ponta do Sol” descarregou 11 contentores com gado vivo e 07 contentores de alimentos frescos, em risco de se estragarem.

Nos três dias seguintes, já no cais norte, o “Funchalense” esteve a descarregar primeiro, os contentores frigoríficos com alimentos frescos e contentores de gás, necessários para o fornecimento de energia.

Como o tempo ainda não dava sinal de acalmia, foram então descarregadas outras mercadorias, ao todo, 178 contentores, 05 autocarros e 20 viaturas. No fim da tarde de sexta-feira e com a melhoria das condições de mar, o “Funchalense” foi para o Porto do Caniçal, onde completou a operação com a descarga de 63 contentores e 26 viaturas.

Durante estes dias e noites, foi descarregado um total de carga equivalente a cerca de 1000 contentores.

A normalidade voltou ao Porto do Caniçal nos primeiros dias da semana seguinte.

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